Você certamente já percebeu como o mercado de trabalho está cada vez mais concorrido. Cada vaga é disputada por inúmeros candidatos, e quase sempre todos são muito qualificados. Além disso, as próprias empresas estão atrás de novas habilidades na hora de preencher um novo posto ou promover um colaborador.

Por isso, é importante estar informado sobre quais são as exigências do mercado de trabalho e se esforçar para suprir as demandas solicitadas e, assim, atingir os melhores resultados. O primeiro passo para isso é acompanhar este artigo até o final. Preparado?

Boa comunicação

Comunicar-se de forma eficiente parece ser algo essencial em qualquer atividade — principalmente naquelas desenvolvidas em equipe —, mas nem sempre um profissional consegue expor suas ideias claramente. Por isso, cada vez mais a boa comunicação vem sendo considerada como uma habilidade essencial. E isso inclui não apenas as mensagens transmitidas oralmente, já que um número maior de informações é transmitido por meios eletrônicos.

É importante que o profissional saiba adequar sua linguagem de acordo com o meio em que ela circula, sabendo usar as palavras corretas e garantindo que o receptor da mensagem tenha compreendido seu conteúdo. O mesmo cuidado vale para o público: questões técnicas de determinadas funções nem sempre serão entendidas por todos da empresa, então, às vezes, é melhor simplificar o que precisa ser comunicado.

Independentemente do meio e do público, é sempre importante manter a calma e ser empático. Além disso, em conversas face a face, fique atento aos gestos, que podem falar tanto quanto suas palavras. Todos esses cuidados mantêm os processos em ordem e previnem desentendimentos entre os colegas de trabalho.

Criatividade

Em alguns setores, o termo criatividade virou algo batido. Essa utilização sem critério quase sempre transmite uma ideia errada sobre esse conceito: pessoas criativas eram aquelas capazes de produzir revoluções em suas áreas por meio de suas capacidades intelectuais.

Por sorte, aos poucos, a criatividade vem deixando de ser utilizada para definir esse comportamento. Atualmente, para o mercado de trabalho, um profissional criativo é aquele que consegue inovar ou aproveitar melhor os recursos disponíveis para cumprir suas tarefas de maneira mais eficiente.

Resiliência

A princípio, a resiliência define a capacidade de um material ou corpo voltar à forma original após sofrer uma deformação decorrente de um impacto ou mudança brusca em uma situação à qual ele é submetido naturalmente.

Já em um ambiente profissional, podemos definir a resiliência como a habilidade de não se deixar abater e de conseguir transpor as dificuldades que eventualmente surjam. Também se encaixa nas características de uma pessoa resiliente a competência de se adaptar a novas funções ou a atuação em diversos setores de forma simultânea.

O desenvolvimento da resiliência não é simples. Contudo, isso não significa que ela não possa ser aprimorada. Para tanto, é preciso desenvolver tanto a capacidade de se colocar no lugar do outro para compreender a visão de mundo de cada um — e, a partir disso, saber como agir em diferentes situações — quanto a flexibilidade para não se abalar quando as coisas estiverem saindo de controle.

Atualização

A atualização deve ser um processo constante. Não importa se você é recém-formado ou se saiu da faculdade há 10 anos. Todos precisam buscar formas de adquirir novos conhecimentos a todo momento.

Para se manter atualizado, procure por cursos on-line, aprenda novos idiomas e considere fazer uma pós-graduação. Seja qual for sua escolha, organize sua rotina para que seu tempo permita um espaço para esse aprendizado constante. E não se esqueça de colocar em prática as capacidades que você desenvolveu nos cursos.

Essa atualização envolve tanto conhecimentos sobre a própria área de atuação quanto informações sobre o mundo que nos cerca. As empresas tendem a valorizar profissionais que demonstram curiosidade sobre temas de diversas áreas, já que isso pode acrescentar novas perspectivas nas atividades do dia a dia.

Intraempreendedorismo

Entre as habilidades apresentadas neste artigo, o intraempreendedorismo é, talvez, a menos conhecida. Apesar disso, se bem aplicada, ela tem o potencial de transformar tanto a carreira de um profissional quanto o desenvolvimento de uma empresa, já que é uma fonte de inovação muito valiosa.

Um colaborador que se destaca pelo intraempreendedorismo é aquele que procura criar e desenvolver novas ideias dentro do ambiente de trabalho e encontra oportunidades a partir da análise da sua rotina profissional. Além disso, ele tem um “senso de dono” muito aguçado, o que o incentiva a tocar novos projetos e assumir responsabilidades como se fosse proprietário do negócio.

Esse comportamento é capaz de gerar novos processos e produtos e, assim, dar origem a novas fontes de receita para o negócio. Ainda que o intraempreendedorismo seja uma característica buscada pelas empresas, parte dele também é fruto do incentivo interno. Isso se dá pela identificação dos profissionais com perfis mais proativos e pela criação de um ambiente que não restrinja novas ideias.

Habilidades interpessoais

As habilidades interpessoais são aquelas que permitem que o profissional seja capaz de manter a já conhecida rede de networking, o que favorece a troca de ideias até mesmo com pessoas desconhecidas, em situações tensas ou em ambientes novos.

Além disso, essas habilidades dizem respeito ao modo como a pessoa consegue se impor e ouvir a posição alheia durante a resolução de conflitos. Por fim, quem tem esse atributo desenvolvido consegue manejar com mais tranquilidade a maneira como deseja ser visto pelas pessoas ao seu redor.

Inteligência emocional

A inteligência emocional define a capacidade de uma pessoa em perceber seus sentimentos e emoções e, com isso, orientar seus pensamentos a fim de adotar atitudes positivas. Sem essa habilidade de lidar com as variações naturais de humor de qualquer personalidade, até mesmo o profissional mais qualificado pode sofrer para se encaixar no mercado de trabalho.

Algumas dicas ajudam no processo de desenvolvimento da inteligência emocional. Entre elas estão a identificação das próprias emoções, o desenvolvimento da autoconfiança e o domínio sobre a autocobrança.

A dinâmica do mercado de trabalho faz com que as suas exigências mudem constantemente. Outro ponto que merece destaque são as alterações dos atributos exigidos em cada ramo de atuação, que podem fazer com que determinadas habilidades sejam mais consideradas em detrimento de outras. De qualquer forma, trabalhar para aprimorar alguns dos aspectos mencionados no texto é sempre valioso.

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