Você já deve ter lido uma série de matérias ou artigos com dezenas de dicas de gestão financeira aplicada aos negócios, como separar as contas pessoais das empresariais, ter um planejamento, entre outras. De fato, essas sugestões são muito valiosas. No entanto, existem outras dicas que também são imprescindíveis para uma empresa e que, geralmente, você não encontra facilmente.
O nosso objetivo, com este post, é apresentar 8 dicas de gestão financeira que você não pode ignorar. Acompanhe!
1. Considerar a escalabilidade do negócio
A escalabilidade é o potencial de crescimento que um negócio pode proporcionar ao longo do tempo. Sendo assim, antes de tudo, é fundamental analisar essa questão: a empresa tem possibilidade de crescer? Em que proporções?
Responder a essas perguntas é de extrema importância, uma vez que você deve ter em mente qual é a real projeção da sua empresa. Não adianta querer transformar a companhia em um megaempreendimento se o modelo de negócio não é escalável.
Da mesma forma, você não pode subestimar a capacidade de desenvolvimento de um negócio que teria plenas condições de crescer e de se tornar uma empresa grande, sólida e financeiramente saudável.
Diante desses fatores, você precisa avaliar — com cautela, precisão e muita consciência — a possibilidade de crescimento do empreendimento para, em seguida, realizar as demais ações visando o seu desenvolvimento dentro de suas possibilidades. Agindo dessa forma, não tem como errar! A organização vai gerar um retorno proporcional à sua escalabilidade.
2. Utilizar a tecnologia
Essa dica pode parecer um tanto óbvia, mas existem pessoas que ainda utilizam métodos ultrapassados de gestão financeira. Alguns até acreditam que estão utilizando a tecnologia, porém, eles se limitam a uma planilha eletrônica que sequer faz os cálculos adequados.
Utilizar efetivamente a tecnologia pressupõe a aplicação de softwares e sistemas avançados que, além de tornar as atividades mais ágeis, também reduzem o trabalho manual e proporcionam mais confiabilidade nos dados financeiros e nos relatórios gerados.
3. Conhecer o capital de giro necessário
O capital de giro é o recurso financeiro de acesso imediato — necessário para manter as operações da empresa. Esse item é muito buscado no momento de concepção do negócio, mas, assim que as operações se iniciam e as atividades começam a se desenvolver, ele é deixado de lado, o que é um fator altamente arriscado para a saúde financeira de uma empresa.
O conhecimento, a manutenção e a gestão do capital de giro são tarefas contínuas que devem ser realizadas diariamente pelo setor financeiro. Por mais que tudo pareça ir bem, nunca se sabe quando o negócio passará por momentos de recessão ou dificuldades.
4. Realizar a gestão de estoques
O estoque é um item bastante delicado que compõe a gestão financeira de um negócio. Ter muitos produtos estocados pode significar a perda de recursos e a diminuição do fluxo de caixa. Por outro lado, trabalhar com estoque muito pequeno pode restringir a sua capacidade de vendas ou prestação de serviços em determinadas épocas de picos no mercado.
Portanto, é crucial realizar uma gestão de estoque efetiva, que se adapte às necessidades da empresa, mas que, ao mesmo tempo, não gere custos adicionais. E para isso, contar com recursos especializados — tecnológicos e humanos — é essencial.
5. Fazer uma boa análise de dados
A análise de dados é uma etapa importante da gestão financeira e deve ser um processo contínuo e rotineiro. Conhecer a fundo todas as informações relativas ao empreendimento, como saldos bancários, contas a pagar e a receber em determinado período, saldo de estoque, é fundamental para uma boa gestão.
Quando você possui dados precisos, o setor financeiro tem em mãos um guia detalhado sobre as ações básicas que devem ser tomadas para suprir demandas e programar pagamentos ou recebimentos. Porém, essa etapa não pode ser confundida com a análise de resultados.
6. Identificar e eliminar gargalos
Sabe quando você está bem, motivado e alegre, mas, de repente acontece algo que parece drenar totalmente a sua energia? Então, isso também ocorre nas empresas. É o que chamamos de gargalos empresariais. Verifique se existem elementos que sugam ou limitam a capacidade financeira do negócio — e, então, elimine-os da empresa. Esses impedimentos podem ser funcionários ruins, fornecedores e prestadores de serviços que não cumprem os acordos de serviço ou até mesmo alguns clientes pagantes, pois existem casos que é melhor perder uma venda do que atender a certas demandas.
Tudo aquilo que prejudica a capacidade de crescimento e o perfeito funcionamento do seu negócio é um gargalo e, como tal, deve ser eliminado o mais rápido possível.
7. Medir e analisar resultados
Você jamais poderá analisar resultados financeiros se não souber como medi-los. Portanto, é fundamental analisar períodos passados e extrair índices para comparar com o cenário atual do negócio.
A análise de resultados — verificando e medindo a evolução em períodos anteriores — fará com que você tenha uma real noção sobre o crescimento ou declínio da companhia. Com esses dados em mãos, é possível mensurar as melhores decisões a serem tomadas pelo departamento financeiro.
8. Contar com o apoio de pessoal especializado
A última sugestão refere-se aos funcionários envolvidos no setor financeiro, bem como outros que podem auxiliar na gestão dessa área tão importante da empresa, como no caso da contratação de prestadores de serviços.
Nesse contexto, é fundamental ter uma equipe muito bem treinada. Por isso, invista em capacitações constantes e contrate colaboradores que se mantém atualizados na área de gestão.
Também é importante contar com a ajuda de profissionais formados nas mais diversas áreas, como economistas, administradores, advogados e contadores. Essas pessoas podem auxiliar em algumas práticas que visam a melhor organização das finanças, e também em termos legais e contábeis.
Lembre-se, o financeiro é o coração da empresa. É o departamento responsável por administrar as receitas e despesas do empreendimento — e uma falha nesse setor pode prejudicar toda a operação de um negócio, podendo inclusive, levá-lo à falência.
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